O porquê do aPorto

Dentro do contexto europeu em que se prima o conhecimento de várias línguas, a cidadania galega tem a oportunidade de melhorar as suas competências linguísticas numa língua oficial da UE e internacional.

O interesse pela língua e pelas culturas veiculadas em português não deixa de crescer na sociedade galega, nomeadamente no corpo docente, nas empresas presentes em países lusófonos e no associativismo. Este interesse foi o que fez nascer a iniciativa legislativa popular (ILP) Valentín Paz-Andrade, a qual foi aprovada unanimemente pelo Parlamento da Galiza e a partir de 9 de abril de 2014 convertida na Lei 1/2014 de 24 de março para o aproveitamento da língua portuguesa e vínculos com a lusofonia, após ser publicada no Diário Oficial da Galiza (DOG).

“Pelas caraterísticas das falas galegas, a cidadania galega tem uma grande facilidade para a aprendizagem do português. Essa mesma facilidade dificulta a competência na expressão oral, razão pela qual é o foco principal das aulas”, acrescentam da organização.